É já nesta sexta-feira que a Assembleia da República irá analisar e votar o Projecto de Resolução n.º 138, da autoria do Partido Comunista Português, que se refere, precisamente à melhoria da qualidade do serviço prestado no quadro do Centro Hospitalar do Médio Tejo. O texto, recorde-se, aborda a chamada “reorganização” levada a cabo em 2012, que, lamenta o PCP, «ao invés do que foi anunciado quer pelo Conselho de Administração, quer pelo Governo de então, criou ainda maiores dificuldades de acesso aos cuidados de saúde por parte das populações abrangidas pela sua área de actuação, prejudicando dramaticamente não apenas os utentes, mas também os profissionais dos Hospitais que integram aquele Centro Hospitalar». Nesse sentido, o Projecto pretende que a Assembleia da República recomende ao Governo para que «garanta a existência de serviços de urgência médico-cirúrgica, de medicina interna e de pediatria em todos os hospitais que integram o Centro Hospitalar do Médio Tejo (Torres Novas, Tomar e Abrantes)» e a «adopção de medidas de contratação e reforço do quadro de pessoal, como condição essencial para a garantia de um serviço de qualidade no Centro Hospitalar do Médio Tejo». É fácil perceber, então, que o Partido Socialista terá a palavra final no que se refere ao regresso das valências à Unidade de Nossa Senhora da Graça, sendo que é de esperar essa mesma concordância visto que, há alguns meses, o Ministro da Saúde deu um sim para, pelo menos, a medicina interna. Na sexta-feira haverá mais certezas.
