As «regras apertadas» com que o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana está a conduzir o processo para a construção de habitações a custos acessíveis deverá fazer com que a Câmara de Tomar se depare com dificuldades extremas para cumprir o objetivo de criar fogos na zona de Marmelais. Principalmente devido ao prazo, que aponta para 31 de Março de 2026. Ou seja, no que diz respeito ao processo em causa, a autarquia tinha como objetivo investir cerca de um milhão e oitocentos mil euros para a construção de um prédio, com doze fogos, uma empreitada que já tinha empresa escolhida… só que esta mesma empresa concorreu com um valor acima do preço-base definido e o IHRU obrigou, agora, a um recuo neste dossier. A Câmara teve, então, de aprovar novo procedimento. Filipa Fernandes, vice-presidente da autarquia, disse mesmo que as empresas se estão a queixar dos valores que o Instituto está a impor. Tiago Carrão, vereador do Partido Social-Democrata, advertiu que o tempo começa a escassear e deixou dúvidas sobre se as empresas irão, agora, concorrer com um preço abaixo do que estava definido. Filipa Fernandes não escondeu as dificuldades e mostrou-se esperançada de que haja empresas a concurso. «Ficar de fora não é opção», reforçou a vereadora.
