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TOMAR – Rearborização no Pinhal de Santa Bárbara. Objetivo passa pelo incremento do uso público e redução de riscos e perigosidade

A confirmação é da Câmara de Tomar: já houve início para trabalhos da intervenção de (re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra no Pinhal de Santa Bárbara, espaço centenário situado junto da zona das Algarvias. Está em causa uma candidatura a fundos comunitários ao abrigo do programa REACT. Os trabalhos vão ser desenvolvidos em várias fases, de acordo com a tipologia das operações, incluindo uma empreitada para os trabalhos de construção civil agora lançada. «A intervenção parte da constatação de que o espaço, apesar da sua beleza natural e potencial atrativo, se apresenta num estado de conservação que não possibilita o seu pleno usufruto», refere a autarquia em nota de esclarecimento. Assim, foram definidos como objetivos estratégicos «a redução de riscos e perigosidade naquele espaço, a incrementação do seu uso público; o aumento da área de coberto arbóreo, a sucessão ecológica sustentável com a promoção do desenvolvimento das espécies autóctones de ocorrência espontânea e, por fim, o exponenciar da resiliência do território», reforça o mesmo texto. «A intervenção pretende reduzir riscos naturais como forma de proteção de pessoas e bens, para o que se prevê a remoção de árvores que representem um perigo acrescido de queda, substituindo-os por Quercus faginea (carvalho), espécie que ocorre no local de forma espontânea e que oferece garantias de uma sucessão ecológica consistente e adaptada. Será igualmente promovido o aumento da área de coberto arbóreo com a plantação de mais exemplares dessa espécie onde anteriormente foi necessário abater árvores em risco de queda. Haverá também instalação de abrigos para a fixação de fauna silvestre», avança o esclarecimento da Câmara de Tomar. Os trabalhos incluem ações de silvicultura no âmbito da engenharia florestal, com vista a promover a redução da carga de combustível, garantir o ordenamento da área de intervenção, estimular a regeneração natural de espécies autóctones e reduzir o risco de queda do arvoredo. As primeiras fotos mostram precisamente o que já está a ser feito nesse sentido. Ao nível da construção civil, será feita a beneficiação de caminhos pedonais, regularização de pavimentos e instalação de drenagens; instalação de gradeamento de proteção em madeira; beneficiação da escadaria em madeira de acesso ao parque de merendas; instalação de mobiliário urbano e de um deck suspenso em madeira. Tendo em conta a localização e classificação da área de intervenção, todos os trabalhos de escavação vão ter acompanhamento arqueológico.