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TOMAR – Quem necessita de intervenção cirúrgica muito prioritária… tem que esperar quatro meses até ser operado

Os dados são do Serviço Nacional de Saúde e referem-se aos tempos médios de espera nos hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas: um cidadão que necessite de uma intervenção cirúrgica considerada como muito prioritária terá que esperar cerca de quatro meses para ser operado! O período de espera é igual nas três unidades do CHMT e assim acontece também com os casos prioritários, onde a espera chega a nove meses. O tempo de espera, em casos considerados como normais ao nível da oncologia, chega aos nove meses enquanto em doenças não-oncológicas é de quase quatro meses. Na especialidade de Urologia, por exemplo, ainda no campo das cirurgias, numa doença oncológica a espera é de oito meses e nos “exemplos” não-oncológicos é de… um ano e nove meses!

No que diz respeito à espera para atendimento, as urgências do Hospital de Tomar – que têm carácter básico, recorde-se – obrigam, em média, a esperas de doze minutos para casos muito urgentes; 35 minutos para urgentes e 51 minutos para pouco urgentes. Nestes números, a Unidade de Torres Novas apresenta melhores resultados, ou seja, 19 minutos para situações muito urgentes; 19 para urgentes e 46 minutos para pouco urgentes. Por sua vez, em Abrantes, onde está canalizada a urgência médico-cirúrgica, a espera média para atendimento de casos muito urgentes é de 37 minutos, os urgentes ficam-se pelos 39 minutos enquanto os pouco urgentes têm um período de 18 minutos.

Já em relação a consultas, referência, por exemplo, para a Cardiologia, onde um caso muito prioritário, em Tomar, está sujeito a uma espera de 163 dias. Para Medicina Interna é de 33 dias. Em Torres Novas, por sua vez, uma consulta de cardiologia muito prioritária demora, em média, 232 dias para ser concretizada. Para Medicina Interna é de 243 dias. Finalmente, em Abrantes, quem necessite de consulta de cardiologia, também muito prioritária, tem que aguardar… 424 dias. Para Medicina Interna é de 31 dias.