Início CULTURA TOMAR – ‘Quatro Unidos’, de São Miguel, assinalaram 33 anos de existência

TOMAR – ‘Quatro Unidos’, de São Miguel, assinalaram 33 anos de existência

A coletividade ‘Os Quatro Unidos’, de São Miguel, na freguesia de Madalena e Beselga, concelho de Tomar, comemorou 33 anos de existência, uma data que coincidiu com o regresso dos eventos abertos ao público, desta feita com registo para a presença de cerca de 180 pessoas. A esta iniciativa juntaram-se, para além de associados e amigos, as presidentes da Câmara Municipal de Tomar, Anabela Freitas, e da União das Freguesias da Madalena e Beselga, Luísa Henriques, para além do padre Luís Silva, da respetiva Paróquia, entre outros. Foi o meu primeiro aniversário desta associação, enquanto jornalista, sem o saudoso amigo Manuel Patrício, fica aqui a minha humilde homenagem a esse Grande Dirigente Associativo. O presidente da Assembleia Geral Paulo Mendonça começou a sua intervenção pedindo “a todos que me acompanhem no agradecimento às senhoras que ano após ano nos vão preparando este almoço, o nosso obrigado. Aos nossos fundadores e aos sócios já falecidos, o nosso agradecimento, jamais os esqueceremos”. O dirigente recusou falar este ano da crise do associativismo, nomeadamente na captação de jovens, “porque nos últimos anos os 4 unidos começou a contrariar e a inverter essa tendência, contamos convosco. É necessário e urgente abandonar o espírito egoísta que campeia a sociedade moderna, onde vivemos demasiado preocupadas com as nossas vidas, e nos furtamos a “trabalhar para a Comunidade”, arrisquem e verão o quanto é gratificante”. Sobre a pandemia disse que “esta associação soube mais uma vez reinventar-se perante novo desafio, foi cumpridora com as recomendações das autoridades, mas não cruzou os braços e adaptou-se aos tempos avançando nomeadamente para o serviço take away, ganhamos o desafio e hoje já podemos estar aqui em convívio”. Paulo Mendonça recordou que as “Associações ocupam neste momento áreas que tradicionalmente eram exclusivos do estado central e da administração local, os quais ao longo do tempo e tendencialmente se foram desonerando, não criticamos, mas exigimos que seja dada a atenção e a dignidade de que somos merecedores. Desenha-se agora um novo ciclo no sentido de recuperar desta crise pandémica que nos assolou, esperemos que também esses apoios cheguem ao mundo associativo, mas sejamos todos exigentes nas escolhas e nos critérios. Que estes apoios juntamente com o novo P.D.M. permitam também em definitivo regularizar e beneficiar este espaço onde nos encontramos”. Sónia Ferreira, presidente da direção não esqueceu quem trabalhou na confeção do cozido à portuguesa, todos os sócios fundadores e associados que já faleceram e todos aqueles que de forma anónima ajudam a associação para que este importante projeto associativo se mantenha de portas abertas. A dirigente recordou estes últimos tempos de pandemia, que impossibilitou a concretização do plano de atividades da coletividade, “desse modo tivemos que nos reinventar, mas isso só foi possível com trabalho, dedicação e com uma grande união de grupo. Mas somos poucos, precisamos de reforços para pudermos remar em frente. Continuo a apelar aos nossos jovens para se juntarem a nós. Neste momento, já podemos contar com alguns, mas precisamos de mais, pois eles são o nosso futuro.
Particularmente nesta ocasião, a nossa Associação precisa de União, Apoio, Determinação, ideias novas e a mesma boa vontade de sempre. Só com a ajuda de todos é possível irmos mais longe. Gostamos de estar cada vez mais ao serviço da comunidade, de ser ponto de encontro para a comunidade envolvente. E, claro, continuar a desenvolver novos projetos, é, assim que os quatro unidos estão de Olhos postos no futuro, sendo responsáveis pelo presente, orgulhamo-nos já do nosso passado, e homenageamos com enorme respeito os nossos antecessores, os nossos fundadores e todos os que de alguma forma contribuíram para esta obra”. Manuel Subtil