Luís Francisco, vereador na Câmara de Tomar pelo Partido Social-Democrata, disse que o concelho ‘ficou mal na fotografia’ no recente estudo da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, que elaborou um ranking relativo aos preços de água, saneamento e resíduos – números relativos a 2021 – e onde o território nabantino ficou na posição 231 a nível nacional, entre 306 concelhos. Os números finais assentam, por exemplo, no consumo diário por pessoa, sendo que os preços em análise não têm IVA incluído. Foram analisados os tarifários em vigor até 31 de Outubro de 2021, com simulação do preço da água, saneamento e resíduos para as diferentes dimensões familiares (agregados de um a dez elementos), contemplando sempre que existam as tarifas familiares (de aplicação universal). Desta forma, Tomar ocupa, assim, uma posição discriminatória, a exemplo do que acontece com todos os outros concelhos que fazem parte da Tejo Ambiente, casos de Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha, todos com um índice negativo de 197,81. Ourém, que também faz parte da fundação daquela empresa mas que ainda tem a água a cargo da BeWater, está mesmo no 297.º lugar, com -351,10. Refira-se que o concelho mais «justo» do distrito é a Golegã, no nono posto, com um coeficiente de -49,80. A título de curiosidade, sublinhe-se que São Vicente (Madeira) ocupa o primeiro lugar, seguido de Penedono (Viseu) e de Porto Moniz (Madeira). Luís Francisco aproveitou, então, estes dados para pedir mais igualdade de tratamento no preço final da água:
Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, quis recuar ao tempo dos SMAS para dar conta da aplicação de tarifários para as famílias numerosas, reforçando até que o Município tem seguido as medidas sugeridas por aquela associação de famílias: