A Concelhia de Tomar do Partido Social-Democrata realizou uma conferência sobre a ‘Água: Gestão e Sustentabilidade’. Registo para as presenças de Alfredo Romano de Castro, arquiteto com uma extensa experiência ao serviço da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora, tendo também estado ligado ao Ministério da Educação e à Administração do Porto de Lisboa; e Alberto Luís, engenheiro do território pelo Instituto Superior Técnico, pós-graduado em Gestão Autárquica e Desenvolvimento Local e especializado em Gestão de Entidades Gestoras de Água, tendo uma já longa experiência na área, sendo atualmente consultor no setor do Ambiente. Em comunicado enviado para a redação da Hertz, o PSD refere que os oradores «abordaram vários temas relacionados com o modelo de gestão em vigor, em que o Município de Tomar está inserido na Tejo Ambiente, mas também a ponderação das alternativas existentes, nomeadamente a reversão do acordo assinado pela Câmara Municipal de Tomar aquando da criação da Tejo Ambiente, voltando à exploração por parte do Município, seja em Administração Direta ou através de uma concessão a um privado. Promoveu-se um debate onde foram referidas as mais-valias de cada alternativa e considerou-se como princípio basilar a existência um Caderno de Encargos que defenda os tomarenses e que promova os investimentos necessários nas redes de abastecimento. Este investimento permitirá diminuir as perdas de água que assumem valores inadmissíveis, na casa dos 45%, levando a que os cidadãos paguem cada vez mais pela água consumida, mas paguem também pela água desperdiçada, resultante da inação do Presidente da Câmara Municipal e da governação socialista», acrescentou o mesmo texto. «A maior probabilidade de sucesso na captação de fundos comunitários é uma das maiores vantagens da integração no atual modelo, Tejo Ambiente. No entanto, é necessária uma maior exigência da parte da Câmara Municipal na defesa dos interesses do concelho. Abordou-se ainda a falta de pagamento, por parte da Câmara Municipal, à EPAL e à Águas do Vale do Tejo, cujos montantes dos Acordos de Pagamento já ascendem a 5 milhões de euros, dos quais 600 mil são juros que resultam do não cumprimento dos Acordos de Pagamento, consequência da inação e incompetência do Presidente da Câmara e governação socialista», acusa o PSD nesse mesmo texto.