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TOMAR – PSD denuncia «falhas graves» nas obras da ‘Estrada da Serra’ e acusa Anabela Freitas e Hugo Cristóvão de «faltarem à verdade»

A Concelhia de Tomar do Partido Social-Democrata, em comunicado enviado para a redação da Hertz, denuncia «falhas graves» nas obras na rua Coronel Garcês Teixeira, também conhecida como ‘Estrada da Serra’, num texto em que ainda são dirigidas duras críticas a Anabela Freitas e Hugo Cristóvão, presidente e vice da Câmara. O PSD diz mesmo que «não pode aceitar a irresponsabilidade da governação socialista na gestão da obra pública e a forma como Presidente e Vice-Presidente faltaram à verdade em reunião de Câmara. Perante esta situação e as suas afirmações, fica à vista de todos a incapacidade, a falta de rigor e o profundo desconhecimento sobre uma obra com implicações significativas no dia-a-dia dos tomarenses», reforça o mesmo texto. Os sociais-democratas falam em «diversas omissões e erros de projeto, penalizadores para o erário público», lamentando que a Câmara «não realize uma adequada revisão dos projetos», numa obra «que já deveria ter terminado, tem derrapagens orçamentais que levam a que ultrapasse já os 2 milhões de euros, em grande parte devido a erros elementares, como as pinturas nas ciclovias», acusam os sociais-democratas, que apontam esta intervenção como «mais um exemplo de prepotência e falta de rigor, imagens de marca da governação socialista».

Eis o comunicado, na íntegra: «Desde o início deste mandato autárquico, os Vereadores do Partido Social Democrata têm vindo a questionar em reunião de Câmara Municipal de Tomar as obras da Rua Coronel Garcês Teixeira, desde logo a 13.12.2021 sobre os previsíveis constrangimentos de circulação e redução de lugares de estacionamento. Mais tarde, em abril e junho de 2022, perante os trabalhos complementares no valor de cerca de 290 mil euros, os Vereadores do PSD insurgiram-se contra as diversas omissões e erros de projeto, penalizadores para o erário público, e responsabilidade do dono de obra, a Câmara Municipal de Tomar, que teima em não realizar uma adequada revisão dos projetos. Uma obra que já deveria ter terminado, tem derrapagens orçamentais que levam a que ultrapasse já os 2 milhões de euros, em grande parte devido a erros elementares, como as pinturas nas ciclovias. Esta obra é mais um exemplo da prepotência e falta de rigor, imagens de marca da governação socialista. Prepotência assente em pretensas “boas soluções europeias”, mas desfasadas da realidade e das verdadeiras necessidades dos tomarenses. Isso acontece porque os projetos potencialmente transformadores da cidade e do concelho, são desenhados à revelia da população, daqueles que são não só os utilizadores do espaço público, mas também os “financiadores” destas obras enquanto contribuintes. Infelizmente, o problema vai além da incapacidade socialista na gestão da obra pública. Existe também uma falta de “bom senso” e de diálogo dos socialistas que impossibilita a aceitação de outros pontos de vista ou contributos. Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 9 de janeiro, os Vereadores do PSD alertaram para um conjunto de pontos a corrigir/melhorar na obra: entradas e acessos a habitações; plataformas e lancis exageradamente elevados que provocam danos nas viaturas; e a redução significativa de estacionamento. O Vice-Presidente Hugo Cristóvão e a Presidente Anabela Freitas, por um lado, deixaram claro que não haveria redução dos lugares de estacionamento e, por outro, foram perentórios em afirmar que ainda seria aplicada nova camada de pavimento. Duas afirmações que em poucos dias foram desmentidas e que demonstram o quanto os socialistas estão “desligados” da realidade e o pouco conhecimento que têm do decorrer das suas próprias obras. Conforme os Vereadores do PSD indicaram nessa reunião, dificilmente seria aplicada mais uma camada de pavimento, uma vez que as tampas dos coletores já estavam ao nível do pavimento. E, rapidamente, se percebeu que realmente existe uma redução muito significativa dos lugares de estacionamento (cerca de um terço). O próprio Vice-Presidente Hugo Cristóvão veio mais tarde admitir o erro e dizer que seriam efetuados trabalhos de correção. O PSD de Tomar não pode aceitar a irresponsabilidade da governação socialista na gestão da obra pública e a forma como Presidente e Vice-Presidente faltaram à verdade em reunião de Câmara. Perante esta situação e as suas afirmações, fica à vista de todos a incapacidade, a falta de rigor e o profundo desconhecimento sobre uma obra com implicações significativas no dia-a-dia dos tomarenses».