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TOMAR – PSD critica «falta de estratégia da governação socialista» na abordagem ao Plano de Desenvolvimento Social

Em comunicado enviado para a redação da Hertz, a Comissão Política de Tomar do Partido Social-Democrata abordou o Plano de Desenvolvimento Social e apontou no sentido dos contributos que diz ter apresentado. Este texto tem, assim, por base uma recente reunião que decorreu com a empresa responsável pela elaboração do documento. O PSD lamenta que «a falta de estratégia seja o modus operandi da governação socialista», justificando esta análise com «o atraso de mais de um ano face à aceitação das competências na área social, ocorrida em abril de 2022». O Plano, esclarecem os sociais-democratas, «tem um papel fundamental na definição das políticas sociais e na gestão dos recursos disponíveis. É através dele que se identificam os problemas sociais, priorizar as necessidades de desenvolvimento e estruturar as intervenções adequadas», adianta o comunicado. Na mencionada reunião, o PSD abordou «os constrangimentos criados pelo executivo PS ao nível dos investimentos que as entidades sociais necessitavam de fazer», reforçando que «a tardia aprovação da Revisão do PDM levou a que essas entidades não vissem as suas candidaturas aprovadas no Programa PARES». Para além disso, os sociais-democratas apontam na «indefinição de uma estratégia para o concelho, agravada pela definição de prioridades nacionais ao nível do PRR para a região de Lisboa, Porto e Algarve, levaram à inviabilização de vários projetos de ampliação de instalações para respostas sociais na área dos idosos no concelho». «A trajetória estrutural de perda de população, envelhecimento e incapacidade de produzir soluções para enfrentar esses mesmos problemas, nomeadamente: a falta de vagas em ERPI (lar); o número insuficiente de acordos (muito inferiores às vagas em funcionamento); as baixas reformas da população idosa (inúmeras vezes as pessoas não têm capacidade para pagar os preços praticados)». O comunicado recorda que «o Município assumiu as competências na área social a 1 de abril de 2022 e, desde essa data, terminou com o Atendimento Social nas Freguesias. Concentrou na cidade, concretamente no Balcão Único, as marcações, tendo mesmo fechado o serviço ao cidadão comum. Sabemos das fragilidades deste tipo de público e ainda são sujeitos a estas barreiras. Após os vereadores do PSD terem denunciado o encerramento do serviço, decidiram apenas abrir a porta. Apesar de todas as promessas, a Vereadora responsável nunca mais voltou a repor o serviço». «Apoio e acompanhamento à população idosa que reside nas zonas rurais e se encontra a viver sozinha. Ocorrência de burlas e crimes contra o património. Verifica-se a necessidade de Programas de Segurança de proximidade e de facilitação no acesso a atividades de ocupação; ao nível da Juventude, verifica-se uma ausência de respostas para criar uma ligação entre os jovens e a atividade no Concelho. O PSD, já apresentou propostas para que fosse coordenado pela Câmara um programa de estágios de curta duração; falta de mão de obra na área social e muita concorrência na economia paralela e as soluções de mobilidade existentes revelam-se ineficientes e insuficientes para cobrir todo o território do concelho, o que causa dificuldades acrescidas no acesso aos serviços». O comunicado termina a referir que «o PSD de Tomar reitera o seu compromisso com o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos no nosso concelho. Continuaremos a trabalhar para apresentar soluções efetivas para os problemas reais e os desafios com que se debatem os agentes do desenvolvimento social no concelho».