Os eleitos do Partido Social-Democrata na Assembleia Municipal de Tomar apresentaram uma moção subordinada à frase «Tomar não é racista». Esta posição pretendeu servir de resposta a Maria da Luz Lopes, eleita pelo Bloco de Esquerda no referido órgão. Recorde-se que numa recente sessão da Assembleia, a bloquista disse mesmo que «Tomar era das cidades mais racistas que conhecia». A bancada do PSD quis deixar claro, no texto apresentado, que «Tomar está intimamente ligado ao orgulho da história de Portugal», sendo que no concelho «sempre se incentivaram políticas de igualdade e solidariedade». Registo para a intervenção de João Tenreiro, da bancada do PSD, que lamentou a frase proferida, considerando que Tomar «não é racista». E disse porquê:
Hugo Costa, da bancada do Partido Socialista, lamentou que o PSD apresentasse um texto com o ‘slogan’ utilizado pelo ‘Chega’ em recente manifestação, deixando desde logo claro que a posição do PS servia contra a moção dos sociais-democratas:
Américo Pereira, dos Independentes do Nordeste, considerou como «provocatório para os tomarenses considerar Tomar racista». O presidente da Junta da Serra/Junceira recuou ao passado para sublinhar exemplos que, no seu entender, demonstram que… «Tomar não é racista»:
Maria da Luz Lopes, do Bloco de Esquerda, ela que tinha considerado, então, Tomar como «das cidades mais racistas» que conhece, admitiu que não foi «hábil» na forma como «expôs a situação» ainda que deixasse claro que disse aquilo que pensa:
Refira-se que a moção foi chumbada com os votos de Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária.