O regresso da Medicina Interna ao Hospital Nossa Senhora da Graça foi um dos assuntos dominantes da recente reunião da Câmara Municipal de Tomar. Como, aliás, se previa. O Partido Social-Democrata, pela voz do vereador João Tenreiro, descreveu mesmo a cerimónia como uma «pseudo-inauguração de um pseudo-serviço», baseando esta crítica no facto de que a valência «não existe nos moldes em que se deu a entender». O eleito do PSD diz que o serviço deverá ter no mínimo sessenta camas, ao contrário das actuais vinte e duas. João Tenreiro também não se esqueceu da urgência médico-cirúrgica, acusando ainda o Ministro da Saúde de «fazer propaganda em Tomar».
Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, não quis deixar João Tenreiro sem resposta e acusou o PSD de «desvalorizar o regresso da medicina interna», assegurando que na inauguração houve testemunhos de doentes e profissionais que se congratularam por poder «voltar a casa».
Pedro Marques, vereador dos Independentes, quis justificar a sua ausência da cerimónia do regresso da Medicina Interna com compromissos profissionais. O eleito dos IpT recuou ao passado para dizer que o grande problema do Hospital de Tomar centrou-se na formação do Centro Hospitalar do Médio Tejo, ficando agora a aguardar, referiu, que cada um dos três hospitais irá ficar com vinte e duas camas cada para a valência em causa, caso contrário, disse, haverá preferência em torno do Hospital de Abrantes. Informação completa em 98 e 92 fm