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TOMAR – PS e CDU apontam para um orçamento a rondar os 37 milhões de euros

Partido Socialista e Coligação Democrática Unitária vão propor, nesta sexta-feira, um orçamento a rondar os 37 milhões de euros para 2016, inferior em cerca de três milhões de euros ao que acontece neste ano e em sete milhões e setecentos mil euros quando se fala em 2014. Este será o valor avançado por ocasião da reunião extraordinária que terá lugar, então, nesta sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a partir das 17 horas. No que diz respeito ao Plano e Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Tomar, será proposta uma verba de sete milhões e quase duzentos mil euros. Refira-se que apesar da (mais do que previsível) aprovação em Sede de executivo camarário, os documentos em causa ainda terão que merecer a concordância da Assembleia Municipal.

A propósito do orçamento para 2016, a Câmara de Tomar, num texto enviado para a redacção da Hertz, compromete-se a apostar na habitação social e ainda a resolver o peso das dívidas de curto prazo. O orçamento é classificado como «mais realista, apesar do impacto de processos herdados da anterior gestão; a inclusão da nova fiscalidade amiga das famílias e das empresas; a manutenção das apostas estratégicas dos dois anos precedentes e o reforço das políticas sociais, em especial no campo da habitação», refere o texto em causa, são, assim, os grandes vectores do orçamento do Município de Tomar para 2016.

A Câmara nabantina refere que «reduziu a dívida total, ao longo dos dois anos deste mandato, em 13%, apesar de ter introduzido mais de 3,8 milhões de euros de facturas por classificar e de ter sido obrigado a contar como dívida um milhão de euros destinado ao financiamento do Fundo de Apoio Municipal, criado pelo Governo». No que diz respeito às dívidas, saliência para «os 2,3 milhões à ADSE, quase um milhão à Construtora S. José e quase seis milhões à ParqT, que no conjunto ascendem a cerca de nove milhões de euros».

Quanto às grandes opções do plano para o próximo ano, colocam a ênfase «no reforço das políticas sociais e no acompanhamento do esforço de criação e riqueza local e de emprego. A primeira aposta estratégica será na habitação social, com um aumento significativo do investimento na construção e recuperação, beneficiação das habitações sociais, realojamento em novas tipologias, apoio ao arrendamento e plano de ação para comunidades desfavorecidas», sublinha, desta forma, o comunicado que o município enviou para a redacção da Hertz.