Os protocolos em termos de obras públicas que a Câmara de Tomar faz com as juntas de freguesia continuam a resultar em execução e obras muito mais baratas e bem executadas como se pode constatar na estrada camarária que atravessa a povoação de Soianda e que dá acesso a Casais e ao Prado. Hoje infelizmente com esta unidade fabril fechada – Fábrica de Papel do Prado – toda a entrada de mercadoria e saída de produto acabado se fez por dentro desta povoação e a partir da EN110, no Pintado, já que por Tomar (via estrada do Prado ainda seria pior) e que o IC9 passando junto ou muito próximo desta centenária fábrica, não foi contemplado com nó de saída, que tornaria a fábrica mais competitiva e os acessos às vias rápidas de localidades limítrofes e mesmo a Tomar muito mais fáceis. Por isso a Soianda sofreu ou melhor sofreu o pavimento que estava em mau estado. A Câmara fez o protocolo com a junta, pagou as obras de repavimentação, mas o executivo de Casais viu mais longe e do seu orçamento fez as drenagens, muitos metros de drenagens de águas pluviais. E aí está um boa obra. Cinco mil e tal metros quadrados de novo piso. João Luís Alves refere que «não se podia limitar os trabalhos a colocar só tapete betuminoso, em que num dia se fazem muitos metros de asfalto, era necessário colocar muita manilha, canalizar as águas pluviais, junto café Balroa e aí entrou a força de trabalho dos dedicados funcionários da autarquia, os nossos meios e a obra fez-se. Não está completa, pois consoante a junta tiver dinheiro, a exemplo da povoação de Casais, queremos cimentar bermas. Colocar grelhas de drenagem e, assim dar à povoação melhores condições de segurança a peões e condutores, já que a Soianda é atravessada neste troço pelos caminhos de Santiago e necessita de bermas e cimentando as mesmas, acabam as ervas e a drenagem é muito importante. Não digo que é uma obra para este ano, ou para o ano, pois temos mais obras no plano de actividades e trabalhos, aprovados pela Assembleia de Freguesia e os protocolos dão os frutos e aí temos o asfaltamento do Casal Cordeiro (próximo Prado e Nabão) onde nunca os moradores se lembram de terem visto obras, desta envergadura. Para além disso foi asfaltado um troço de via nas Calçadas junto da Artom, e não temos mais protocolos com a Câmara de pé, o que é pena, pois assim pode-se fazer excelentes obras e com custos repartidos e sinergia de meios». António Freitas