Os postos Galp do concelho de Tomar… estão a zero, no que a combustíveis diz respeito. Assim acontece em Carvalhos de Figueiredo, em Porto da Lage (Madalena) e na Venda da Gaita, situação que, em alguns casos, se arrasta desde a última quarta-feira e sem qualquer indicação de eventual reabastecimento. Esta é uma das consequências mais visíveis da greve dos motoristas de matérias perigosas, que segue para o quinto dia de paralisação. Aliás, na manhã desta sexta-feira, o presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, disse mesmo, em declarações à comunicação social, que este protesto não será desmobilizado «até que se chegue a um entendimento», uma posição que não sofre, assim, alterações, nem mesmo com a posição do Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias, que desconvocou a greve durante a noite desta quinta-feira. No que ao concelho de Tomar diz respeito, a Repsol da estrada da Serra – que faz parte da REPA – tem disponíveis todos os combustíveis; a Repsl da rua de Coimbra tem gasóleo e gasolina, com excepção, neste último caso, para a de 98 octanas; a Cepsa da avenida D. Nuno Álvares Pereira tem gasóleo óptima e gasolina; os postos Alves Bandeira da Nacional 110, em Casais, e na Junceira têm gasóleo e gasolina, ao passo que a Repsol de Alviobeira tem gasóleo e gasolina, neste caso com a excepção de 98 octanas. Até ao momento não foi possível actualizar a realidade dos postos da Serra e da Linhaceira.
Actualização (14h48): O Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas anunciou, em comunicado, a suspensão «temporária» da greve ainda que esta mesma suspensão só tenha efeito «a partir da hora de início da reunião a ser convocada pelo Governo».