O futuro… está nas mãos dos autarcas. O Governo pretende criar um novo mapa de freguesias, ou seja, possibilitar que os eleitos locais e as respectivas populações se pronunciem sobre se querem, ou não, voltar ao passado. No caso do concelho de Tomar, recorde-se, antes da Lei-Relvas – como ficou conhecida – existiam dezasseis freguesias, que se transformaram, depois, em onze, com as agregações de Santa Maria dos Olivais e São João Batista, de Serra e Junceira, de Madalena e Beselga, de Casais e Alviobeira e de Além da Ribeira/Pedreira. A ideia do Governo passa por ter esse novo mapa a tempo e horas das eleições Autárquicas de 2021, pelo que o projecto-Lei será apresentado no início da próxima sessão legislativa da Assembleia da República. A Hertz já ouviu os presidentes das freguesias unificadas e se alguns, no passado, estiveram contra a concretização deste actual cenário… agora são todos contra o regresso ao passado.
Por exemplo, Augusto Barros, da Junta Urbana, uma das vozes mais discordantes da unificação, recordou, precisamente, essa posição contrária mas agora diz que seria «chato» voltar ao passado:
Por sua vez, Américo Pereira, da Serra/Junceira, disse não ver razões para regressar ao passado, mostrando-se convicto de que a sua população tem a mesma opinião:
Arlindo Nunes, da Madalena/Beselga, recordou que foi sempre contra a unificação das anteriores freguesias mas classifica, agora, como «despropositado» um regresso ao modelo anterior:
Alexandre Horta, da união de freguesias de Além da Ribeira/Pedreira, disse que voltar atrás «seria um erro», falando mesmo em «casamento bem sucedido» para descrever a realidade deste território nabantino:
Para João Luís Alves, de Casais/Alviobeira, também «não faz muito sentido» o regresso aos modelos anteriores se bem que a decisão deverá pertencer sempre às populações, referiu: