Continua por esclarecer o foco de poluição de que o rio Nabão tem sido alvo durante as últimas semanas. Pelo menos, até agora, nenhuma entidade com responsabilidades em matéria ambiental deu a conhecer o resultado das análises à água, algo de incompreensível face ao período de tempo que já decorreu desde o primeiro alerta sobre aquilo que se poderá configurar como atentado ambiental. Na base da poluição estará a Estação de Tratamento de Águas Residuais da Sabacheira, uma estrutura que apesar de estar edificada no concelho de Tomar… só serve parte da área territorial de Ourém, num total de 118 quilómetros de redes e 32 quilómetros de emissários. Ou seja, o Nabão tem sido alvo da insuficiente capacidade da ETAR para tratar os resíduos domésticos ourienses. E para além deste lamentável impacto ambiental, Tomar está a ser prejudicado pelo facto de, até agora, ainda não terem sido satisfeitas as contrapartidas pela construção da Estação em território nabantino. Basta dizer que a freguesia da Sabacheira deveria ter o seu saneamento ligado à ETAR… mas isso não acontece porque, por incrível que pareça, não há autorização para tal. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, confirmou isto mesmo na recente reunião do executivo, quando questionada pelo ambientalista Américo Costa, do grupo «Aqua». A autarca faz finca-pé ao referir que a autarquia tomarense «não irá gastar um tostão» enquanto essas contrapartidas não forem concretizadas. Informação completa em 98 e 02 fm Foto Américo Costa/Aqua Tomar
