A confirmarem-se as disposições do Ministério da Educação e Ciência, o Politécnico de Tomar poderá ver encerrados todos os cursos que têm menos de dez alunos inscritos, depois de apurados que estão os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de ingresso ao ensino superior. Normalmente não é autorizado, no ano seguinte, o funcionamento dos cursos nessa situação. Estão, assim, em risco Engenharia Mecânica e Tecnologias de Informação e Comunicação, ministrados no pólo do IPT de Abrantes, que não registaram qualquer candidatura à semelhança do curso de Engenharia Civil centrado no Politécnico de Tomar. Há ainda os casos de Engenharia Química e Bioquímica, com um candidato, o de Contabilidade, com duas candidaturas, e de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, com apenas três candidaturas. Contando presentemente com15 cursos em funcionamento – e onde foram apenas colocados 145 candidatos – o Instituto Politécnico de Tomar corre o risco de ver assim fechados mais de um quinto dos cursos existentes. De referir ainda que nesta primeira fase de ingresso ao ensino superior sobraram 332 vagas das 477 inicialmente abertas pelo Politécnico de Tomar.