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TOMAR – PJ desmantelou grupo criminoso «dos mais violentos dos últimos tempos». Dois homens e duas mulheres, todos empresários tomarenses. Foram apanhados na A13

Dois homens, duas mulheres, todos naturais de Tomar, foram apanhados pela Polícia Judiciária, que classificou este grupo como «dos mais violentos dos últimos tempos». Estão em causa suspeitas dos crimes de homicídio, sequestro agravado, roubo, furto qualificado, branqueamento de capitais e associação criminosa. No mesmo comunicado, que a Hertz já tinha dado sequência, a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, fez saber que Da investigação em curso resultou que, pelo menos, desde 2017, este grupo criminoso terá conseguido apropriar-se de elevadas quantias em dinheiro, ouro, armas de fogo, bem como de outros objetos de valor, mediante a prática organizada e reiterada de crimes contra as pessoas e contra a propriedade, selecionando criteriosamente alvos em toda a zona centro/norte do país, sobretudo residências de comerciantes ou empresários, atuando, se necessário, com grande violência e crueldade. Numa das ações violentas atribuídas a este grupo, ocorrida em finais de 2018, foi torturado barbaramente um casal octogenário com a finalidade de os obrigar a entregar a chave de acesso a um cofre, provocando a morte da mulher e graves ferimentos no homem, que chegou a ser regado com combustível e incendiado. As autoridades apreenderam armas de fogo e munições, oito automóveis – alguns de alta cilindrada – uma moto de água e duas moto-quatro, cerca de 400 mil euros em numerário, ainda peças em ouro num valor a rondar os 42 mil euros, entre outros artigos. Os detidos, com idades compreendidas entre os 46 e os 26 anos, dois dos quais com antecedentes criminais ligados a roubos, furtos e detenção de armas de fogo proibidas, foram presentes a Tribunal para primeiro interrogatório judicial, tendo aos dois homens sido aplicada a prisão preventiva e, as duas mulheres, ficaram sujeitas a presentações bissemanais, à proibição de se ausentarem do Concelho de residência e ao pagamento de uma caução de 20 mil euros cada uma.