As instalações que o «Pingo Doce» vai edificar em Tomar ficam concluídas até final de Março de 2016. A indicação foi avançada à Hertz por Rui Serrano, vice-presidente da autarquia nabantina, que falou, também, num investimento a rondar os dois milhões e meio de euros, isto para o edifício propriamente dito, para além de mais milhão e meio para outros processos, sendo que estará em causa uma área de dois mil metros quadrados. O «Pingo Doce» fica em plena Nacional 110, à frente do Quartel do RI 15, ao lado do «Intermarché». Rui Serrano não deixou dúvidas, desta forma, quanto à chegada de mais esta superfície comercial a Tomar, que irá criar cerca de 50 postos de trabalho: «Este processo é uma realidade. Podemos dar nota de que com a aprovação, em reunião de Câmara, das obras de urbanização e do projecto de licenciamento, o «Pingo Doce» será uma realidade. Estamos em condições, já na próxima semana, de passar a licença de obra para que essas intervenções avancem e tenham uma conclusão no primeiro trimestre de 2016. É isto que a cadeia «Pingo Doce» tem como objectivo. Sem dúvida que até final de Março teremos «Pingo Doce» em Tomar. Isto é um processo muito célere da parte da autarquia no ponto de vista do licenciamento uma vez que demorámos cerca de dez dias, já que o processo foi considerado como “via verde” dada a importância do investimento. Estamos a falar de dois milhões e meio de euros, de cinquenta postos de trabalho, e estamos a falar de uma cadeia representativa e que manifesta, de certa forma, a importância que o concelho de Tomar tem neste ponto de vista. Julgo que será um investimento que terá o seu retorno, sem dúvida».
Relativamente à localização, Rui Serrano confirmou, assim, que será na Nacional 110 e explicou qual o processo de entradas e saídas da futura estrutura: «A estrutura ficará situada em frente ao quartel do Regimento de Infantaria 15, junto do «Intermarché», na estrada nacional 110. As entradas e saídas são salvaguardadas com um acesso directo pela Estrada Nacional, um pouco à semelhança do que acontece no Lidl, ou seja, com a colocação de uma faixa de desaceleração para entrada e saída do «Pingo Doce» e terá, também, um arruamento nas costas do «Intermarché» e do futuro «Pingo Doce» para cargas e descargas e ainda para viaturas ligeiras, arruamento que serve actualmente o «Intermarché» e, assim, irá servir, ainda, o «Pingo Doce».
Para além do impacto na economia local, face à criação de postos de trabalho, o vice-presidente da Câmara de Tomar especificou outras contrapartidas que o Município terá com este investimento: «As contrapartidas consistem na intervenção de toda a parte da zona da urbanização, orçadas em 206 mil euros, para além das taxas devidas que estão a ser calculadas neste momento relativamente a este processo. Posso dizer que andarão à volta de 45 mil euros».