Pedro Marques, vereador dos Independentes, quer ver esclarecidas responsabilidades no polémico dossier relativo às obras na Escola D. Nuno Álvares Pereira. Como é do domínio público, o Município de Tomar vai ser obrigado a devolver cerca de 700 mil euros respeitantes a intervenções que foram facturadas e pagas… mas que não constavam do projecto. Ou seja, alguém fez o que não devia, restando apurar se há aqui evidências que possam conduzir a crime. A propósito, então, deste assunto Pedro Marques aproveitou a recente sessão do executivo nabantino para recuar no tempo e manifestar a sua estranheza pelo facto de em mandatos anteriores ter havido recusa em se proceder a auditorias a determinados serviços da Câmara de Tomar. O vereador dos IpT desafiou o restante elenco a avançar para uma auditoria à Divisão Financeira e, se se justificar, ao urbanismo: «Não percebo porque é que nos mandatos anteriores se recusou fazer uma auditoria a diversos serviços. Sempre disse que quem não deve não teme. Por isso, nada melhor do que fazer uma auditoria à parte financeira e, como já falei, até ao urbanismo. Aquela auditoria que foi feita no tempo de Corvêlo de Sousa não foi nada… Foi para inglês ver. Caso contrário, fala-se e fala-se e não se chega a conclusão alguma. Fala-se e fala-se e não se chega a conclusão nenhuma. Por isso, nada melhor do que esclarecer estas situações».