Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, a Comissão Concelhia do PCP de Tomar pronuncia-se sobre a extinção dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, vulgo SMAS, de Tomar, considerando-a como «uma importante e significativa alteração que não serve nem os interesses do Município, nem os dos trabalhadores dos Serviços e muito menos os dos munícipes, por conter todos os ingredientes que poderão levar à privatização deste setor público, o que a acontecer irá colocar em causa o princípio da universalidade no acesso, a equidade nos tarifários aplicados, o direito humano à água e ao saneamento como bens públicos», reforçando que a «nova empresa cria um mundo de incertezas aos trabalhadores em relação ao seu vínculo futuro», expressando, por isso, «a sua solidariedade para com todos os trabalhadores dos SMAS que se encontram a trabalhar em Tomar e não pretendam ir trabalhar para Ourém», exortando-os «a seguirem o seu sindicato de classe, a tomarem todas as precauções antes da assinatura de qualquer acordo». Recorde-se que está em causa a empresa Tejo Ambiente, que ficará responsável pela gestão do abastecimento de água em Tomar, assim como nos concelhos de Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal e Vila Nova da Barquinha.