Em comunicado enviado para a redação da Hertz, o Partido Comunista de Tomar alerta para a criação de condições no sentido de privatizar a Tejo Ambiente. Está em causa, refira-se, a empresa responsável pela água, saneamento e resíduos no concelho nabantino, assim como em Ferreira do Zêzere, Sardoal, Mação, Vila Nova da Barquinha e Ourém, sendo que este último território ainda tem o setor da água entregue à BeWater. No mesmo texto, o PCP recua até à recente Assembleia Municipal de Tomar para reforçar o voto contra à criação de um sistema intermunicipal de serviços de abastecimento público de água, saneamento de águas residuais e recolha de resíduos urbanos, evocando, assim, que se estão a criar «condições para se privatizar este setor, criando uma empresa com escala». O PCP recorda que Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, respondeu que tal não se verificaria. «No entanto», adverte o Partido Comunista, «verifica-se que desde o início do funcionamento desta empresa, os serviços de recolha de resíduos urbanos estão contratualizados à empresa privada SUMA assim como a leitura dos contadores foi também igualmente concessionada. A última concessão efetuada pela empresa Tejo Ambiente foi a de serviços de despejo de fossas/desobstrução, à empresa Desentope e Protege, Lda. que ocorreu agora, no mês de novembro». «Que outros serviços da empresa Tejo Ambiente se irão concessionar no futuro?», questiona o PCP no mesmo texto.