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TOMAR – Parabéns, Tomar! 862 anos depois, concelho juntou-se para celebrar a história da “terra mais bonita do Mundo”

Parabéns, Tomar! 862 anos após a fundação do castelo templário, o concelho juntou-se para celebrar a data histórica. O 1 de Março ficou marcado por dois momentos-altos, desde logo a homenagem a Gualdim Pais na Praça da Republica, momento que contou com a presença de dezenas de munícipes, para além de operacionais do Regimento de Infantaria 15, dos Bombeiros do Município e ainda dá Guarda Nacional Republicana. As associações também deram cor a uma sessão marcada pelo simbolismo. Depois, já no Cineteatro Paraíso, lugar à sessão solene da Assembleia Municipal, com ‘casa cheia’. Os funcionários do município que completaram 35 e 25 anos de serviço foram homenageados, assim como um conjunto de individualidades e entidades nabantinas, neste particular com as Medalhas de Mérito Municipal. Foi Hugo Costa, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, que iniciou o período de intervenções, recordando o impacto negativo da pandemia, que catalogou como muito duro para a comunidade. Américo Pereira, dos Independentes do Nordeste e presidente da Junta da Serra e Junceira, quis lamentar a desertificação de que Tomar está a padecer, justificando esta sua análise com números. Francisco Tavares, eleito do CDS, confessou-se agradecido por contribuir para o desenvolvimento do concelho, referindo que há muito trabalho a fazer, em especial na criação de oportunidades para os jovens. Paulo Mendes, do Bloco de Esquerda, centrou atenções no futuro do concelho, advertindo que é necessário combater o despovoamento e atrair empresas, sem esquecer a inclusão social. Américo Costa, eleito pelo CHEGA, quer que o legado da história de Tomar seja mais e melhor aproveitado. O ambiente, a habitação e os jovens foram temas desta intervenção. Bruno Graça, da Coligação Democrática Unitária, disse que Tomar tem uma história secular e que se confunde com a história de Portugal, história – referiu – nem sempre de momentos altos, sendo que a crise demográfica é exemplo disso mesmo. João Tenreiro, do Partido Social-Democrata, referiu-se aos homenageados, sublinhando o orgulho que todos devem sentir pela distinção que recebem por parte da terra que os viu nascer ou acolheu. A Santa Casa mereceu uma palavra especial. Susana Faria, do Partido Socialista, recordou os dois anos difíceis devido à pandemia, onde cada pessoa teve de travar uma batalha em nome do bem comum. O futuro de Tomar não deixou de ser abordado, em especial a despoluição no Nabão. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, fechou o período de intervenções, falando em tempos estranhos face ao normal modo de vida que foi abalado desde há dois anos. A autarca centrou atenções nas crianças e jovens.

Lista de homenageados – Registo, ainda na sessão solene da Assembleia Municipal, para a atribuição das medalhas municipais. Desde logo a de Mérito, que distinguiu o grupo musical FH5 e as empresas Paviprel, Manelzito da Estação, José Joaquim Lourenço e Segorbe, Ferreira e Mesquita; já a Medalha Municipal de Valor e Altruísmo será entregue a Vieira da Luz (médico), Maria João Pinheiro (médico) e Fernanda Mocho (professora). Quanto à Medalha Municipal de Valor Desportivo, nota para as distinções a Manuel Francisquinho (Judo) e Tomás Santos (Motocross). Finalmente, a Medalha de Honra do Município de Tomar será entregue a Manuel Vicente (cineasta), Patrícia Sampaio (judoca), Júlio Dias das Neves e Rosário Baeta Neves (fundadores do Instituto Politécnico de Tomar) e à Santa Casa da Misericórdia.
Brevemente com o Vídeo da Transmissão: