A indicação foi reforçada, em reunião de Câmara, pela presidente Anabela Freitas: em caso de acidente que ocorra perto do quartel dos bombeiros de Tomar, os operacionais têm ordens para acudir a quem possa necessitar sem estar dependente de directivas do Centro de Orientação de Doentes Urgentes. Na memória está, ainda, uma trágica ocorrência de 2012, altura em que um homem, com cerca de setenta anos, perdeu a vida em plena Alameda Um de Março, numa situação em que o socorro demorou cerca de doze minutos a chegar… e isto quando os bombeiros estavam a algumas centenas de metros. A Hertz, nessa ocasião, registou a revolta de uma cidadã que correu rumo ao quartel a pedir ajuda mas recebeu como resposta que os operacionais não podiam efectuar qualquer missão de socorro sem ordens do CODU. Para contornar esta regra – absurda, diga-se, quando estão em causa vidas – Anabela Freitas voltou a deixar claro que os soldados da paz têm ordens para sair sem esperar por directrizes via 112, sendo que estas declarações surgiram na sequência de questões colocadas por Célia Bonet, vereadora do PSD, bancada que apresentou um requerimento para ter acesso à listagem mensal de ocorrências e aos pedidos de socorro rejeitados por falta de meios:
Acrescente-se que nos últimos quatro anos, a Câmara dotou os bombeiros com quatro ambulâncias. Importa sublinhar que é objectivo para 2018 ter um novo veículo INEM, sendo que para isso deverão ser disponibilizados cerca de 50 mil euros por parte do referido Instituto Nacional de Emergência Médica.