A Câmara de Tomar aprovou, por maioria, o orçamento para 2024, documento que agora será sujeito a análise e avaliação por parte da Assembleia Municipal. Está em causa um valor na ordem dos 51 milhões e 870 mil euros, na linha com a realidade projetada para este ano em curso. As linhas-mestras foram, então, apresentadas por Hugo Cristóvão, presidente da autarquia nabantina. Tal como tinha feito em recente entrevista na Hertz, o autarca focou atenções num conjunto de objetivos, desde logo na criação de mais habitação, num total que aponta para 90 novos fogos:
Para além da habitação, dentro dos objetivos para 2024 está a requalificação da envolvente à Estrada Nacional 110, em Carvalhos de Figueiredo, assim como a continuidade da circular urbana, entre a avenida Maria de Lourdes Mello e Castro e Marmelais:
Do lado do Partido Social-Democrata, que votou contra, lugar a muitos reparos a este orçamento. A vereadora Lurdes Ferromau, por exemplo, lamentou a falta de atenção para a saúde e ainda o facto de a Câmara ser «menos solidária», justificando esta avaliação pelo «desaparecimento» de um apoio a famílias com dificuldades emergentes:
Por sua vez, Tiago Carrão, também ele vereador do PSD, alertou para novo crescimento das despesas com recursos humanos, na ordem dos dois milhões de euros, verba que – reforçou – representa cerca de 60% do orçamento, algo que avaliou como uma «herança pesadíssima»: