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TOMAR – Orçamento dos SMAS passou à segunda. PSD questiona legalidade da votação e CDU apelida atitude do PS de «arrogante»

Tal como se esperava, a Assembleia Municipal de Tomar, reunida em sessão extraordinária na última sexta-feira, aprovou Orçamento dos Serviços Municipalizadas de Água e Saneamento para 2018. Foi, ainda assim, necessário o voto de qualidade do presidente José Pereira para que a proposta fosse aprovada uma vez que o resultado da votação se cifrou num empate a 16 votos: de um lado o Partido Socialista e os Independentes do Nordeste; do outro PSD, CDU e Bloco de Esquerda que, neste caso, voltou a manifestar posição contrária perante um documento… onde não se mudou sequer uma vírgula. Valeu ao PS a substituição de Arlindo Nunes, presidente da Junta de Madalena/Beselga e também funcionário dos SMAS. Por razões éticas ausentou-se na primeira votação… fazendo com que as forças pendessem para o lado da oposição, que chumbou o documento. No que a esta Assembleia diz respeito, registo para a intervenção de João Tenreiro, do PSD, que levantou questões de legalidade por se aprovar um orçamento… que já tinha sido chumbado:

O facto de os sociais-democratas terem levantado a questão da validade do documento levou, depois, à reacção do líder da bancada socialista. Hugo Costa pediu responsabilidade à oposição:

Dura foi também a intervenção da Coligação Democrática Unitária que, por intermédio de Paulo Macedo, classificou a atitude de reenviar à Assembleia Municipal o mesmo documento como «sobranceria e arrogância política por parte do Partido Socialista»: