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TOMAR – Orçamento aprovado na Câmara… mas a palavra final será da Assembleia. Envelhecimento da população preocupa

O Orçamento e as Grandes Opções para 2017 no que ao concelho de Tomar diz respeito foram aprovados, por maioria, na recente reunião da autarquia nabantina. O valor cifra-se por volta dos 36 milhões e meio de euros, sendo que o documento assenta em alguns grandes vectores, em especial a coesão social, não sendo de esquecer o desenvolvimento urbano e económico, a gestão das contas do Município, entre outros pontos que se assumem prioritários, a exemplo das obras de conservação e remodelação do quartel dos bombeiros ou o Centro Escolar da Linhaceira. Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, “defendeu” o orçamento perante o restante executivo, considerando que haverá contenção de despesas, excepção feita nas transferências para as Juntas de Freguesia, cujo valor sobe de forma significativa.

O Partido Social-Democrata expressou posição contrária ao documento apresentado. O vereador João Tenreiro referiu mesmo que este caminho seguido pela presidente Anabela Freitas «não é o correcto», assumindo que o PSD tomaria, então, outra direcção. Ficaram reparos, por exemplo, a questão social, considerando João Tenreiro que «falta um projecto concreto».

Pedro Marques, vereador dos Independentes, absteve-se, explicando esta tese pela ausência de reforço de verbas para o desenvolvimento económico do concelho, lamentando que haja números preocupantes em torno do envelhecimento da população.

Por sua vez, Bruno Graça, vereador da CDU, diz que o executivo não pode deixar de ficar preocupado com a diminuição de população no concelho, assim como o índice de envelhecimento. O eleito da Coligação Democrática Unitária apontou o dedo às políticas nacionais que, considera, «têm contribuído para estas situações».

Refira-se que o vereador Rui Serrano não justificou os motivos pelos quais se absteve nesta votação. Importa recordar que o documento será discutido na Assembleia Municipal onde, aí sim, haverá uma posição decisiva em torno da aprovação, ou não, deste documento, sendo que, perante o que se viu na reunião de Câmara, o voto dos Independentes será decisivo. Informação completa em 98 e 92 fm