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TOMAR – Onda de assaltos na cidade: são onze em cinco meses. Em (quase) todos eles há quebra de montra e procura pela caixa registadora

Os recentes assaltos à «Padaria Rosa» e à «Anizoo», que ocorreram na madrugada desta segunda-feira, estão a lançar o alarme entre comerciantes e habitantes tomarenses. Os números não deixam margem para dúvidas: desde o dia 7 de Agosto de 2015 até “este” 18 de Janeiro houve registo para onze ocorrências, só na cidade… e só por aquilo que foi tornado público, ou seja, onde os afectados apresentaram queixa nas autoridades. A lista começa a “soar” interminável: no dia 7 de Agosto, a Óptica «Santa Iria»; no dia 19 de Setembro, foi a «Frutinhos»; a 29 de Setembro, o «Centro Ortopédico Tomarense» e a «Coimbra Ouro»; a 2 de Outubro, foi a «Citroen Zcar»; a 21 de Outubro, a «Casa da Vera»; a 11 de Dezembro foi a «Papelaria Nova»; a 31 de Dezembro, foi o café «Restauração»; 14 de Janeiro, a loja de artigos chineses situada na Alameda Um de Março; e agora a 18 de Janeiro a «Padaria Rosa» e a «Anizoo». E em todos estes exemplos, o método para chegar ao objectivo passou pela quebra de uma das montras do estabelecimento e, na maior parte dos casos, a intenção passou por furtar a caixa registadora, ainda que, dependendo do sector de actividade, também houve outros artigos que não escaparam ao desejo dos larápios. Mas também houve ocorrências que não passaram de uma “mera” tentativa ainda que com prejuízos evidentes. Os assaltos têm sido praticados entre as 3 e as 6h30 da manhã e são visados espaços que estão situados perto de várias opções de fuga.

E, neste lote, convém não esquecer o que se passa pelas freguesias rurais. Durante o período em causa, registo para duas incursões dos “amigos do alheio” a Sedes de colectividades nabantinas, casos dos Camponeses de Peralva, a 22 de Dezembro, e do Povo de Brasões, a 2 de Janeiro. Também aqui o método de furto foi igual: entrada através de uma janela.