Ainda não há sinais evidentes de início da obra de construção de um novo jardim-de-infância Raul Lopes. Recorde-se que a Câmara de Tomar avançou com a adjudicação da empreitada em Outubro último, neste particular à empresa ‘Canas – Engenharia e Construção’, numa intervenção que está orçada na ordem dos três milhões e trezentos mil euros. Está, assim, em causa uma obra aguardada há largos anos pela comunidade educativa, desde logo por quem tem feito o dia-a-dia daquele JI, um edifício com evidentes sinais de degradação. O objetivo, para além de uma profunda requalificação, passa pela redução do número de salas, ao que tudo indica das atuais sete para cinco, sendo que a novidade passa pela introdução da valência creche para um total aproximado às setenta a oitenta crianças. Como é do domínio público, estas obras obrigaram a alterações evidentes, a exemplo da mudança das crianças para o edifício do antigo Colégio D. Nuno Álvares Pereira, precisamente para a ala situada na rua D. Lopo Dias de Sousa. Em recente reunião entre o executivo, Tiago Carrão, vereador do PSD, deixou o alerta em torno dos prazos que se devem cumprir sob pena de se perderem financiamentos:
Hugo Cristóvão, presidente da Câmara, reforçou, nessa mesma reunião, que está definido este mês de Janeiro como período para o arranque da obra, rejeitando, por isso, qualquer atraso:
Resta perceber qual o impacto que a obra terá no dia-a-dia daquela comunidade escolar, desde logo tendo por consideração que as entradas/saídas para o 1.º Ciclo e ainda para o Jardim-de-infância ocorrem no portão situado na rua Coronel Garcês Teixeira. Esperava-se, pois, que a empresa pudesse aproveitar o atual interregno letivo para a instalação de estaleiro ou outros procedimentos normais para o decurso de obra mas, na verdade, por agora, nada se vislumbra nesse sentido,