As obras na envolvente à Biblioteca António Cartaxo da Fonseca, em Tomar, já passaram do prazo para o seu final… há mais de um ano. Estas intervenções, recorde-se, deveriam ter terminado em Novembro de 2022 mas ainda prosseguem, agora na chamada fase de acabamentos. Tem sido, efetivamente, um processo que se tem arrastado com o tempo, desde logo pela evidente falta de recursos humanos suficientes para que o ritmo de trabalho fosse, claramente, o desejado. A situação extremou de tal forma que a autarquia ponderou denunciar o abandono de obra por parte da empresa mas, ainda assim, chegou-se a um entendimento. O PSD quis saber um ponto de situação relativamente às obras, precisamente quais as condições contratuais que enquadram, nesta altura, a empresa que tem a intervenção a cargo. Assim questionou o vereador Tiago Carrão:
Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, começou por assegurar que «foi sempre muito difícil» estabelecer contacto com o empreiteiro, garantindo que as questões financeiras em equação serão analisadas no dia seguinte ao final da obra e reforçando que a empresa «está em incumprimento há muito tempo»: