TOMAR – O ‘estado do concelho’ esteve em debate. PS mostra «trabalho feito» mas oposição ‘uniu-se’ e lamentou «desigualdades» num território «sem rumo»

A Assembleia Municipal de Tomar esteve reunida em sessão extraordinária para debater o ‘Estado do concelho’, ocasião aproveitada pelas diferentes forças partidárias para ‘olharem’ para o dia-a-dia do território nabantino, para as vantagens e desvantagens, para trabalho feito e aquele que está por fazer, num debate em que a oposição, na globalidade, assumiu um papel crítico em relação ao desempenho da gestão do Partido Socialista, trabalho este que mereceu elogios, claro, da bancada do PS. Jorge Gonçalves, eleito do Bloco de Esquerda, apontou para um agravar de desigualdades entre a cidade e as aldeias, responsabilidade que não pode ser atribuída apenas aos presidentes de Junta, referiu. Por sua vez, Francisco Tavares, do CDS/PP, aproveitou a analogia feita pelo presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, para se referir ao concelho como «um condomínio mal gerido, liderado por quem não ouve os condóminos». Já Américo Costa, do ‘Chega!’, optou por lamentar o que considerou como «as respostas lentas às freguesias», numa análise onde apontou como preocupante o estado das infraestruturas viárias. A área social também mereceu uma abordagem. Bruno Graça, da Coligação Democrática Unitária, dividiu a sua intervenção em dois pontos, a começar pelas duras críticas à Tejo Ambiente numa análise ao fornecimento de água, saneamento e resíduos sólidos. Pela bancada do Partido Social-Democrata, António Lourenço dos Santos criticou Hugo Cristóvão, lamentando que o presidente fale de um concelho «que não existe». Marco Durão, do Partido Socialista, também fez uma avaliação ao trabalho realizado n os últimos anos, apontando para um percurso de «compromisso sério e consistente», conferindo exemplos para suportar essa análise. Assista ao vídeo da sessão da Assembleia Municipal.