Tal como a Hertz noticiou em tempo oportuno, as instalações da Cáritas de Tomar, neste caso situadas na Rodoviária, foram alvo de um furto (mais um), uma investida traduzida num prejuízo de mais de 2500 euros, que terá um impacto muito significo na ajuda prestada pela instituição a diversas famílias carenciadas. Célia Bonet, em declarações prestadas a Manuel Subtil, explica como tudo aconteceu: «No dia 8 de maio fomos alertados pelo funcionário da Rodoviária que a porta do armazém da Cáritas estava aberta. Na deslocação ao local verificámos que a porta tinha sido forçada e que tinha havido um assalto». A mesma responsável disse que «os assaltantes invadiram os três armazéns que se encontram naquele espaço. A entrada deu-se pelo armazém da Rodoviária através de uma janela. Posteriormente partiram e entraram por outra janela que ligava ao armazém da Thomar Honoris. Neste, fizeram um buraco na parede para o armazém da Cáritas, por onde entraram». A dirigente revelou que «foram roubadas 2680 latas de atum, mas foram recuperadas 784 que estavam nas traseiras do armazém provavelmente porque os assaltantes tiveram que fugir. Ou seja, no total perdemos 1896 latas de atum, 151 garrafas de azeite e 120 embalagens de creme vegetal de barrar num valor de prejuízo superior a 2500 euros».
Célia Bonet reconheceu que o «impacto deste assalto é imputado diretamente nos nossos utentes. Não tendo estes alimentos não os poderemos dar às pessoas que necessitam. Durante o mês que vem muitas famílias vão sentir a falta destes alimentos na mesa da sua família. É triste pensar nisso. Poderemos minimizar os efeitos deste assalto se for possível comprar estes alimentos através de donativos de empresas ou de particulares. Existem muitas pessoas solidárias em Tomar e nós podemos provar isso». A Cáritas é uma instituição «composta por voluntários e habituada a enfrentar as adversidades. Não são estes obstáculos que nos farão esmorecer, que nos impedirão de continuar o trabalho que fazemos com empenho e dedicação. É apenas mais um problema que vamos resolver». Foto ilustrativa
