Notícia Rádio Hertz: o projeto relativo à construção de uma Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Tomar… «poderá estar comprometido». O alerta foi deixado aos nossos microfones pelo Provedor António Alexandre, que apontou o dedo ao Estado português, que comparticipa em apenas 50% do necessário investimento de sete milhões de euros e não se mostra disponível para aumentar os valores pagos pelos serviços que a Santa Casa presta aos utentes no âmbito do acordo de Cooperação. O Governo tem estado irredutível, o que leva a Misericórdia nabantina a equacionar não avançar para a construção da Unidade de Cuidados Continuados, sob pena de comprometer o futuro financeiro da instituição. A mencionada Unidade iria beneficiar as populações de Vila Nova da Barquinha e de Tomar, assim como dos territórios circundantes, com prestação de cuidados de saúde e apoio aos cidadãos mais vulneráveis, especialmente aqueles que necessitam de cuidados médicos a longo prazo, para além de serviços essenciais de reabilitação, cuidados paliativos, e outras formas de assistência médica e social de alta qualidade. Refira-se que este cenário já foi apresentado à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tomar em recente Assembleia Geral, onde foi, também, apresentado e votado o Relatório de Gestão e Contas de 2023. O documento foi aprovado por unanimidade, adiantou-nos António Alexandre, que olhou, então, para esta contabilidade. Foto Santa Casa da Misericórdia de Tomar, Facebook