O Nabão ‘acordou’ para esta terça-feira com um novo ‘rasto’ de poluição, ainda que sem a intensidade de outros episódios recentes. No entanto, é visível a acumulação de resíduos junto ao chamado ‘paredão’ da zona desportiva, o habitual local para a concentração de matérias poluentes. Entretanto, recorde-se que a Agência Portuguesa do Ambiente continua sem tornar públicos os resultados da recolha de amostras efetuada em Dezembro último. Em Janeiro, depois de questionada pela Hertz, a APA assegurou que essa amostra estava «a ser analisada no Laboratório de Referência do Ambiente», justificando a demora na obtenção de resultados «atendendo ao procedimento analítico para determinação de alguns dos parâmetros em análise ser mais moroso». Ainda assim, nesse mesmo texto, a Agência Portuguesa do Ambiente apontou a «poluição de natureza urbana» como a justificação para «as situações de aumento de pressão sobre o rio Nabão», com registo para «a existência de espumas, afluências elevadas nas estações elevatórias (EE) e rejeições de emergência por sobrecarga dos sistemas de tratamento das ETAR de Seiça e Alto Nabão».