O Nabão voltou a ficar com um ‘rasto’ de poluição, como consequência da chuva intensa que tem caído no decurso dos últimos dias. A zona do chamado ‘paredão’, próximo da zona desportiva, é disso (mau) exemplo, com uma mancha de espuma com tons acastanhados e com um odor que comprovam, uma vez mais, um episódio de poluição. O assunto já se arrasta há anos e não terá solução para breve. Pelo menos, se se tiver em consideração as declarações de Hugo Polido Pires, secretário de Estado do Ambiente, em recente visita a Tomar (em Junho último), onde empurrou a resolução dos problemas para daqui a «dois, três anos», gorada que ficou a promessa de um investimento de 20 milhões que foi dada como certa pelo anterior ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes:
Nessa mesma visita, é importante recordar, também, as palavras de Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, que deixou clara a incapacidade da ETAR de Seiça, situada na Sabacheira, para fazer face à acumulação das águas pluviais com as residuais, situação que ocorre pela falta de separativos: