Os actos de poluição sucedem-se no Nabão. Basta olhar para o “espelho de água” nesta segunda-feira, nomeadamente na área da Levada, para constatar que o rio foi alvo de nova descarga… sabe-se lá de quem. Aliás, ao longo dos últimos meses com sucessivos episódios que configuram autênticos atentados ambientais ainda não há qualquer certeza sobre o responsável ou responsáveis pela poluição, sendo que a ETAR de Seiça – situada na freguesia da Sabacheira – continua no topo das suspeitas. Ou seja, Tomar poderá continuar a ser o destino dos resíduos domésticos do concelho de Ourém e como não tem chovido o suficiente toda a carga poluidora fica estagnada no Nabão, neste caso na Levada, onde o rio se apresenta num estado deplorável, quiçá com possíveis consequências futuras para a saúde pública. A verdade é que apesar das constantes intervenções de diferentes partidos na Assembleia da República, o Ministério do Ambiente tarda em responder e justificar o que está em causa. Nem mesmo a Agência Portuguesa do Ambiente ou a Guarda Nacional Republicana deram eco ao trabalho que têm feito no terreno no sentido de apurar responsabilidades. Foto Américo Costa/Aqua