O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do Distrito de Santarém escreveu a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República no sentido de sensibilizar os diferentes partidos para avançarem no sentido da abolição das portagens na A23 e na A13, num texto onde é sublinhado que «não há razões económicas, ambientais, de segurança e de coesão territorial que justifiquem a existência» das referidas portagens. O Movimento de Utentes refere que o Governo, alegando constrangimentos orçamentais, «decidiu aplicar só um desconto nos tarifários em vigor (em vez de cortar nas rendas das PPP), mas foi excluída a A13», lamenta o grupo que não se esquece de referir que na A23 e na A13 «se praticam das mais elevadas taxas de portagens do País» e que «estas vias são fundamentais no acesso a cuidados de saúde nos três hospitais da Região do Médio Tejo, que constituem o Centro Hospitalar». O Secretariado do MUSP (estrutura que agrega as Comissões de Utentes existentes no Distrito) nesse mesmo documento já enviado apelou a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República para que na elaboração do Orçamento de Estado para 2018 seja contemplada a abolição das portagens na A23 e na A13.