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TOMAR – Ministro da Cultura vai ser pressionado pela Câmara! Presidente e vereadores exigem apuramento da verdade e de responsabilidades nos escândalos no Convento

Assim se esperava. A Câmara de Tomar vai pedir explicações ao Ministro da Cultura e à Direcção-Geral do Património Cultural em relação às denúncias tornadas públicas por ex e actuais funcionários do Convento de Cristo no programa «Sexta às 9» da RTP 1. Recorde-se que por ocasião da rodagem do filme «O homem que matou D. Quixote», houve registo para a destruição de algumas pedras centenárias daquele Monumento, para além de árvores cortadas pela raiz, telhas partidas, entre outras situações denunciadas como as relacionadas com a bilheteira do Convento – em que alguns funcionários são acusados, na reportagem, de desviar dinheiros públicos – e ainda com a directora Andreia Galvão, também acusada na referida reportagem de utilizar funcionários do Monumento, em horário de trabalho, para proveito próprio. Foi Anabela Freitas, presidente da Câmara nabantina, que começou por garantir que a autarquia não pode ficar de braços cruzados perante as denúncias e, por isso, será pedida uma audiência, com carácter de urgência, ao Ministro da Cultura.

O Partido Social-Democrata, pela voz do vereador João Tenreiro, disse concordar com esse pedido de audiência e quis, também, que fosse direccionado um pedido de explicações à Direcção-geral do Património Cultural. João Tenreiro quer saber quem autorizou a entrada de dezenas de botijas de gás para a realização de uma fogueira quando o grupo tomarense «Fatias de Cá» foi proibido, em tempos, de usar “simples” tochas no Convento.

Bruno Graça, vereador da CDU, alertou, também, para as denúncias em torno dos funcionários e da directora do Convento, referindo que tudo terá que ser averiguado, ou seja, o eleito da Coligação Democrática Unitária não pretende que nenhum dos casos relatados seja encoberto devido ao assunto relacionado com as filmagens.

Pedro Marques, vereador dos Independentes, alinhou pela mesma necessidade de se apurarem responsabilidades sobre as denúncias tornadas públicas, reforçando que o modelo de gestão partilhada é fundamental para que no futuro casos do género sejam evitados. Informação completa em 98 e 92 fm