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TOMAR – Ministério Público investiga financiamentos da Câmara aos Bombeiros entre 2015 e 2018. Hugo Cristóvão assegura «consciência tranquila» e justifica situação com possível duplicação de subsídios de refeição aos Bombeiros profissionais (c/vídeo)

Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, assegurou que tanto ele como o Município «estão de consciência tranquila» na questão em torno do financiamento à Corporação dos Bombeiros, uma matéria que agora está a ser alvo de análise por parte do Ministério Público e que resultou de um relatório do Tribunal de Contas, documento referente ao período de 2015 a 2018. Nessa fase, a autarquia nabantina transferia verbas para os Bombeiros através da Liga dos Amigos e ainda do Centro Cultural e Desportivo da própria Câmara de Tomar, verbas que ultrapassaram os 400 mil euros. E, nessa análise, o Tribunal de Contas aponta para eventuais ilegalidades, desde logo pela possível duplicação de verbas aos Bombeiros profissionais. Para começo de conversa, Hugo Cristóvão, em recente entrevista na Hertz, assegurou, então, que está de «consciência tranquila». Tal como referido, o Tribunal de Contas tem dúvidas quanto ao enquadramento legal sobre a duplicação de subsídios de refeição que foram pagos aos Bombeiros profissionais, desde logo no contexto de combate a incêndios. Hugo Cristóvão confirma isso mesmo, referindo que este problema é extensível a outros municípios da região, cujos presidentes, garantiu, já se disponibilizaram para prestar declarações em prol da ação da Câmara de Tomar. Foto de arquivo