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TOMAR – Militares do Regimento de Infantaria 15 «moralizados» para garantir a paz na República Centro-Africana. Familiares terão grupo de apoio durante os seis meses de missão

Cerca de 85% da Força Nacional que irá representar Portugal na missão a realizar na República Centro Africana é proveniente do Regimento de Infantaria 15, de Tomar, precisamente o 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista, grupo que parte para aquele país africano entre a primeira quinzena de Fevereiro e o início de Março. Do contingente farão parte outros militares de Tancos, Entroncamento, Póvoa do Varzim ou Lisboa, sendo que esta missão será comandada pelo Tenente-coronel João Bernardino. Com o agudizar da situação da crise na República Centro Africana, através da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, foi estabelecida a Missão Multinacional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) e aprovada a projeção da força de manutenção da paz da União Europeia, com a missão de assegurar a segurança do aeroporto de Bangui (M´Poko Airrport) e prestar apoio temporário ate se verificar um ambiente seguro na capital. E aqui entra, então, o 1º Batalhão de Infantaria Paraquedista do RI15. Em entrevista à Hertz, o Tenente-coronel João Bernardino abordou as bases desta missão, nomeadamente os objectivos a cumprir:

A missão, refira-se, terá uma duração aproximada aos seis meses. Perante as dificuldades inerentes à presença na República Centro-Africana, os militares ainda vão lidar com o afastamento da família, uma distância que ainda será prejudicada pela escassez de comunicações naquele país, em especial nas regiões do Interior, fora da capital Bangui. Mas a preparação não deixou nenhuma destas situações ao acaso, de tal forma que – como nos informou o Tenente-coronel João Bernardino, será criado um grupo de apoio às famílias: