No bairro de Alvalade o dia 2 de Julho foi o Dia de Tomar. Pela manhã chegaram à Casa do Concelho de Tomar em Lisboa os membros da Banda Gualdim Pais e alguns dos jovens que, dois dias antes, tinham mostrado a sua “bravura” levando o tabuleiro, o pendão, as coroas, os andores com o pão do Divino por ocasião da Festa dos Tabuleiros. Na capital, todos desfilaram pela Avenida da Igreja, entre a Igreja de São João de Brito e o Santo António, pelo tempo estritamente necessário ao desfile, que esta Lisboa não pára, sempre com a colaboração da Polícia de Segurança Pública. Numa organização cuidada, aí estavam alguns membros da Comissão Central, como a Mordoma e os directores dos Agrupamentos Escolares de Tomar. Presente o presidente de Junta Urbana, Augusto Barros, assim como o seu homólogo de Alvalade, e o presidente da Casa de Tomar, Carlos Galinha, e o deputado tomarense Hugo Costa. Registo, ainda, na comitiva, para o vice-presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão.
Neste bairro e outros circundantes – os mais de 300 tomarenses residentes (não falando na área da Grande Lisboa) que se deslocaram à Praça de Alvalade ficaram admirados pela surpresa. Pela Avenida muita gente, muita fotografia e muitos vídeos. Não era necessário cartaz a anunciar: era Tomar que ia ali. Chegados à Direcção-geral de Estabelecimentos Escolares foram recebidos com as palavras de circunstância, com a “carrada” de funcionários que ali labutam a vir às janelas ver o que se passava. Os acordes da Banda ecoavam na Praça do Santo António, as palmas faziam-se ouvir e o convite era publicamente formulado por Hugo Cristóvão, que desafiou os presentes a visitar Tomar neste fim-de-semana que se avizinha. António Freitas
