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TOMAR – Melhorias na saúde. Utentes passam a ter acesso online a resultados de exames

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) vai dar a possibilidade aos utentes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) – de onde fazem parte os hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas – e dos Cuidados de Saúde Primários desta zona da região de Lisboa e Vale do Tejo de terem acesso online aos resultados dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) que realizarem.

Esta medida está integrada no Projeto Exames Sem Papel e resulta de um protocolo de colaboração já
assinado entre a ARSLVT, o CHMT e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). O Projeto
Exames Sem Papel tem como objetivo desmaterializar todos os processos relacionados com os MCDT, assim
como assegurar que toda esta informação acompanha o utente e os profissionais de saúde em suporte
digital. O primeiro passo será dado com o CHMT, que funcionará como o primeiro ponto de teste regional.
Posteriormente, pretende-se alargar, de forma progressiva, esta possibilidade a mais instituições da ARSLVT.

Para a presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, Rosa Valente de Matos, “esta ferramenta é fundamental
e um marco no reforço do poder do cidadão, que vê, assim, melhorada a acessibilidade e a comodidade no
âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. Os utentes que derem o seu consentimento vão passar a receber uma notificação, através de um sms ou de um email, logo que os resultados dos MCDT de Patologia Clínica estiverem disponíveis. Depois, basta acederem à Área do Cidadão da Plataforma de Dados da Saúde para consultarem o documento PDF com os resultados dos exames que podem ter sido pedidos tanto no âmbito de uma consulta nos Cuidados de Saúde Primários como numa Consulta Externa do CHMT.

Além de reforçar a aproximação dos cidadãos ao SNS e aos profissionais de saúde, esta medida tem também
vantagens para o funcionamento das instituições da ARSLVT, uma vez que promove uma maior partilha dos
resultados entre os profissionais de saúde e minimiza o risco da duplicação da realização de MCDT. A
desmaterialização dos resultados dos MCDT introduz, ainda, mais segurança em todo o sistema de
identificação dos utentes aquando na realização dos exames.