Os atropelamentos em passadeiras sucedem, na cidade de Tomar, a um ritmo deveras preocupante. Na manhã desta terça-feira, houve registo para mais uma ocorrência do género, desta feita em plena avenida Maria de Lourdes Mello e Castro, onde um jovem, com idade na casa dos vinte anos, sofreu o embate de um velocípede e ficou com ferimentos ligeiros. Numa breve contabilidade feita pela Hertz, este é o sétimo atropelamento em passadeiras que ocorre em Tomar desde Julho de 2015. No total, onze feridos, três dos quais ficaram mesmo em estado considerado grave. E foi em Julho, precisamente, que ocorreu o maior número de acidentes, com três, o primeiro dos quais junto à Ponte do Flecheiro, em pleno dia e numa recta, onde avó e neta foram as vítimas do embate. Depois, também durante o dia, uma senhora foi atropelada numa passadeira situada na avenida Cândido Madureira, seguindo-se, ainda em Julho, novo atropelamento, também de dia, então na avenida General Norton de Matos, na intersecção com a Amorim Rosa. Em Novembro, durante a noite, mãe e dois filhos ficaram gravemente feridos na avenida Ângela Tamagnini, enquanto em Dezembro, por sua vez, foi a vez de uma senhora ser “colhida” por um automóvel, de noite, na Alameda Um de Março. Já neste mês de Janeiro, uma senhora sofreu ferimentos ligeiros ao ser atropelada por um táxi na avenida Ângela Tamagnini. E foi de dia. Não deixa de ser curioso que de entre sete ocorrências, cinco aconteceram em plena luz do dia e todas elas tiveram como palco avenidas, ou seja, vias com boa visibilidade frontal e lateral ainda que, também convém sublinhar, há algumas passadeiras que estão mal sinalizadas quando cai a noite e isso faz com que alguns peões passem quase despercebidos quando estão a atravessar a estrada. Foto de arquivo