Início LOCAL TOMAR – Luz ao fundo do túnel para o Lar da Misericórdia?

TOMAR – Luz ao fundo do túnel para o Lar da Misericórdia?

Na reunião da Câmara Municipal de Tomar que decorreu nesta segunda-feira, registo para a aprovação da proposta em torno do início do procedimento de alteração ao conteúdo normativo do Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado. Houve unanimidade entre o executivo. Neste mesmo encontro foi também aprovada a Proposta relativa à suspensão Parcial do Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado, com a apresentação da respectiva fundamentação, justificação e medidas preventivas, e procedimentos subsequentes. Apesar da unanimidade em torno do assunto o vereador dos Independentes, Pedro Marques levantou um conjunto de questões sobre o referido Plano, nomeadamente se esta aprovação resolve ou não a questão das instalações do lar da Misericórdia edificadas na margem do rio Nabão. Na resposta, o vereador Rui Serrano respondeu que esta solução, trabalhada ao longo do último ano e meio, responde a todas as situações que se colocam no Flecheiro e que as intervenções a efectuar passam a poder ser realizadas faseadamente, ao contrário do que estava estipulado anteriormente: «Estamos em condições para trazer a este órgão a deliberação exacta de acordo com as inúmeras reuniões que tivemos juntamente com a CCDR e a Agência Portuguesa do Ambiente, da forma de conseguirmos ter a resposta adequada para a resolução de algo que nos acompanha desde o mandato anterior que tem a ver com a Santa Casa da Misericórdia e o investimento existente e importante para o concelho e para a região… Portanto, esse procedimento de suspensão e alteração do plano vem em consonância da resolução do problema, sendo que está agendada para o dia 29 de Julho uma conferência de serviços com as identidades e esta deliberação é fundamental para suportar a decisão dessa conferência de serviços. Confirmamos que esta é a solução final de um longo caminho que percorremos durante um ano e meio com muitas reuniões… A solução do artigo 13 é que à medida que forem acontecendo intervenções seja de privados ou públicos, os troços vão realizar-se na medida que vamos fazendo o licenciamento. Há uma abertura para o faseamento e não o que estava previsto em plano, que era a realização de todas as intervenções».