Anabela Freitas e Hugo Cristóvão, respetivamente presidente e vice da Câmara de Tomar, não gostaram de ouvir Luís Francisco, vereador do PSD, falar em «compadrio» e «clientelismo» na recente reunião entre o executivo, precisamente por ocasião de uma avaliação que o social-democrata fez aos 10 anos de governação da autarca, que deixa as funções no final deste mês de Setembro. Recorde-se que Luís Francisco lamentou processos adiados durante o mencionado período, assim como «falta de diálogo»:
Anabela Freitas quis, depois, «repudiar» os referidos adjetivos, considerando-os como «ofensivos»:
Hugo Cristóvão, por sua vez, foi mais ríspido na resposta, referindo que um eleito em Sede de reunião de Câmara «não está numa conversa de café», reforçando que esta tendência «não é política séria»:
Luís Francisco disse que não estavam em causa «situações pessoais» e nem tão-pouco «corrupção». O eleito do PSD reportou-se a «casos pontuais», com situações em que os processos «andam mais depressa do que outros»: