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TOMAR – Luís Ferreira apresentou proposta para que o PS «decida continuidade, ou não», do acordo com a CDU. Documento não foi votado por falta de quórum

Esta é uma notícia Rádio Hertz: Luís Ferreira, membro da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, apresentou uma proposta no sentido de que o PS decida sobre um eventual ponto final na coligação que está em vigor na autarquia nabantina com a CDU. O documento foi analisado por ocasião da recente reunião da Comissão Política Concelhia, neste sábado, só que não chegou a ser votado porque, naquela altura, já não estava presente um número suficiente de membros, ou seja, não havia “quórum” nesse final de encontro. Na proposta – a que a Hertz teve acesso – Luís Ferreira justifica as suas razões para propor a discussão sobre um eventual “divórcio” na Câmara de Tomar com um conjunto de alíneas, entre as quais, por exemplo, o facto de a CDU «colocar a público, primeiramente através do seu vereador na reunião de câmara e, depois, através da sua página no Facebook, matérias que teriam sido objecto de análise em reuniões de trabalho, realizadas com o PS, que feriram o mais elementar espírito de boa-fé entre as partes acordantes».

Bruno Graça, eleito pela CDU, é visado nesta proposta, precisamente pela sua «primeira intervenção pública, a 3 de Fevereiro de 2014», lamentando Luís Ferreira que o vereador tenha discordado «da medida implementada pela presidente Anabela Freitas de – enquanto vigorassem os cortes de vencimentos acima dos 675€ – na Câmara de Tomar a última segunda-feira do mês seria dada aos mesmos, como forma de vincar a perspectiva de defesa integral dos trabalhadores».

Luís Ferreira considera, desta forma, que «a CDU violou, assim, de forma reiterada e ostensiva, o acordado com o PS, quando especialmente em matérias políticas substanciais, como os orçamentos e planos de 2015 e de 2016, foram prévia e extensamente preparados em conjunto, as principais apostas objectivo de acerto e a integração de todas as sugestões avançadas pela CDU realizadas, não podendo haver assim, sobre aquilo que de facto importa na gestão autárquica de Tomar – o serviço às populações, qualquer dúvida sobre o empenho tido, a elevada tolerância aos permanentes ataques públicos sofridos, que demonstraram ao limite a total boa-fé do PS, o qual colocou, sempre, em primeiro lugar o interesse do concelho, relevando as tricas para o seu devido lugar no rodapé da História».

A Hertz sabe que o presidente do Partido Socialista de Tomar assumiu que a proposta deveria ser avaliada pela direcção do PS e pela presidente da Câmara Municipal, Anabela Freitas.