TOMAR – Luís Albuquerque, presidente da Tejo Ambiente, lamenta ‘chumbo’ da Assembleia ao tarifário proposto e adverte que, assim, os preços podem ser mais elevados
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Luís Miguel Albuquerque, presidente do Conselho de Administração da Tejo Ambiente, em declarações à Hertz, lamentou o ‘chumbo’ da Assembleia Municipal de Tomar ao tarifário proposto para este ano de 2025. O também presidente da Câmara de Ourém admitiu ter ficado «surpreendido» com esta decisão e advertiu que, perante o sucedido, em vez dos aumentos de 2,1% para água e saneamento e dos 2,9% para resíduos urbanos, podem estar em causa valores ainda mais expressivos, precisamente aqueles que eram recomendados pela ERSAR. Ou seja, mais 2,7% para água e saneamento e mais 7,7% para os resíduos urbanos. Luís Albuquerque deixou claro que esta decisão em Tomar tem impacto direto nos outros concelhos que fazem parte da Tejo Ambiente, casos de Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal e Vila Nova da Barquinha. Quantos às percentagens propostas pela Tejo Ambiente, os valores «não nascem do acaso» mas sim «para assegurar a sustentabilidade da empresa», evitando que as autarquias «possam ser confrontadas futuramente com um possível ‘défice’»: