Início LOCAL TOMAR – Lar de São José esteve privado de água durante parte...

TOMAR – Lar de São José esteve privado de água durante parte da manhã desta quinta-feira: Protecção Civil fala em «falta de medidas preventivas»

O Lar de São José, situado na zona do Carrascal/Alvito, esteve privado do fornecimento de água durante parte da manhã desta quinta-feira. Esta situação era, contudo, expectável já que, tal como a Hertz tem feito referência durante as últimas semanas, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Tomar têm estado no terreno a realizar trabalhos de limpeza dos seus reservatórios e alertaram, por isso mesmo, para eventuais dificuldades no abastecimento. No que diz respeito ao Lar, a situação, como é normal perceber, causou transtornos, nomeadamente quando está em causa o apoio a um número considerável de utentes, não só ao nível da higiene como também na preparação de alimentos. O problema está resolvido, convém sublinhar, sendo que, a propósito do sucedido, os serviços de Protecção Civil da Câmara de Tomar publicaram um comunicado e deixam reparos à «falta de medidas preventivas dos responsáveis daquela estrutura», sublinhando que «o Lar de São José, situado numa zona alta do seu circuito de abastecimento e apesar de possuir depósitos de emergência, estimados para cerca de 3000 litros, não tem outros sistemas que permitam a rápida separação de abastecimentos para a higiene da infraestrutura e para a cozinha. Em razão de tal e também de não terem sido tomadas outras medidas preventivas por parte dos seus responsáveis, esteve algum tempo sem água». O texto continua para assegurar que «assim que reportado o problema, foi de imediato reposto o abastecimento pelos SMAS e activado o abastecimento de emergência através dos Bombeiros Municipais de Tomar, os quais se deslocaram ao local, não tendo sido necessário o abastecimento, uma vez que o problema já se encontrava solucionado». Ficou, depois, novo reparo dos serviços de Protecção Civil: «A melhor prevenção para este tipo de infraestruturas que têm necessidade de grandes consumos, é terem circuitos de abastecimento dedicados e separados em função da sua criticidade e os seus responsáveis estarem atentos aos avisos públicos que, atempadamente, os operadores produzem».