Na última reunião da câmara municipal, na passada segunda- feira, a presidente Anabela Freitas confirmou o lançamento de um novo concurso público para as obras na Várzea Grande, afirmando: “Vai-se aumentar o preço base, e assim que estiver concluída esta nova revisão do caderno de encargos, voltará a ser lançado concurso público.” Em resposta, Luís Ramos, vereador do PSD, questionou a presidente sobre a possibilidade de rever a situação do projeto em relação a um parque subterrâneo, visto ter havido um atraso e a obra já não iniciar no tempo previsto, ao que Anabela Freitas respondeu que no âmbito do plano estratégico de desenvolvimento urbano, de onde o município recebeu cinco milhões de euros, havia duas opções: ou gastavam os cinco milhões num só projeto ou dividia-se esse dinheiro para um conjunto de projetos na cidade, sendo essa a opção escolhida. A presidente explicou porque não se poderia voltar atrás no projeto,“O voltarmos atrás inviabiliza aquilo que são os cronogramas financeiros e físicos junto do Portugal 20/20 e inviabiliza uma opção que foi nossa, uma opção política de não fazer um parque subterrâneo, e fazia com que o processo começasse todo outra vez do zero. Porque assim aquele projeto que foi feito e aquele que está a concurso não serviria obviamente para a construção de um parque subterrâneo e teria que se iniciar o procedimento todo de novo. E, portanto, é de manter aquele projeto fazendo revisão do caderno de encargos.”