Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, a Juventude Popular de Tomar critica a «inexistência de um serviço de internet verdadeiramente capaz de ter alguma utilidade para quem pretende estudar ou trabalhar na Biblioteca António Cartaxo da Fonseca». A JP assume-se como «pioneira na defesa da necessidade premente de que em todo o edifício fosse disponibilizada internet wireless», recordando, para esse efeito, a realização de um abaixo-assinado. E fica a critica para Anabela Freitas, presidente da autarquia nabantina, porque, diz a Juventude Popular, «comprometeu-se a resolver a questão logo no início do seu mandato e embora não seja surpresa para ninguém, não o fez».
O texto lamenta que «é inconcebível que em pleno século XXI seja necessário que uma estrutura jovem ande anos a mendigar um serviço básico num espaço público sem que nada seja feito para facilitar a vida ao cidadão comum. Isto numa autarquia que promove, na própria ordem de trabalhos, decisões estapafúrdias acerca de deliberações de três euros, em vez de priorizar aquilo que é realmente importante e simples de resolver, em benefício dos contribuintes», critica a Juventude Popular, que prossegue a afirmar que «se uma determinada equipa camarária, por mais remendada que esteja, não tem aptidão, capacidade ou interesse para, num prazo de vários anos, determinar a instalação de rede wireless numa biblioteca municipal, não pode ter capacidade ou competência para concretizar coisíssima nenhuma».